
DE NOVO EIS O OUTONO
Data 23/09/2008 15:55:03 | Tópico: Poemas -> Alegria
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Timidamente chegou-se o Outono, vindo detrás das árvores e das esquinas furtivas, duma cidade em ebulição, transmutação irrevogável.
Há um marulhar intenso, no verde das folhas, e, um balancear típico, na fragilidade da ramagem, como que adivinhando seu futuro breve.
Já as noites, são de pouca duração, e o agasalho cobre agora as gentes, deixando-lhes aquela sensação confortável, de quem se precaveu.
Não faltará muito para que as folhas iniciem o processo, de muda de cor, num espectáculo para olhos etéreos, revelando-nos, a face da natureza.
E atapetados os chãos, como algodão estaladiço; quebrado o subtil silêncio, abrem-se janelas, a ver quem passa, esquilos esquivos guardando avelãs.
Jorge Humberto 22/09/08
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