
DECADÊNCIA OU SOBREVIVÊNCIA DO MUNDO
Data 05/08/2008 15:28:59 | Tópico: Prosas Poéticas
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Resta muito pouco tempo, para pensar, chamar a nós o receio, ter relutância.
Todo o mal, que ao Mundo, soubemos ousar, permanecerá connosco, junto à ignorância.
A natureza já não suporta mais, tanta violação, não consegue se regenerar; não há tempo.
Saberá o Homem, em toda a sua superação, minimizar os estragos, suplantando-se em alento?
Florestas virgens, desarborizadas; animais indígenas, forçados ao decreto da extinção.
E a camada do ozono, é todos os nossos ais, diminuindo, à medida, que cresce a poluição.
A água é um bem real, com os anos contados; que será das próximas gerações, sem preciosa valia?
Não se queixem os homens, dizendo-se desgraçados, se o Mundo está como está, deve-o à sua covardia.
Os glaciares, lá tão longe, sofrem o efeito do calor; derretem assustadoramente e progressivamente.
Pobre Mundo, que sofres de tal torpor, de que te vale o grito, ou a voz dissidente?
Mas, apesar de todo o mal, sejamos esperançosos, acreditando na inteligência e no bom senso.
Não será para nós, mas para os nossos filhos ansiosos, por um Mundo melhor e sem contra-senso.
O Universo, que todos os Planetas gerou, agradece que assim seja e que preservemos esta maravilha.
Só aquele, que um dia, por aqui andou, sabe que o Mundo, exige mormente partilha.
Jorge Humberto 04/08/08
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