
A DERIVA
Data 12/07/2008 17:52:10 | Tópico: Poemas
|
<a href="http://s216.photobucket.com/albums/cc ... y-olhandopormim.gif" target="_blank"><img src="http://i216.photobucket.com/albums/cc ... y-olhandopormim.gif" border="0" alt="Photobucket"></a>
Ruas mortas, noites nuas De sereias a cantar Suas vozes, qual faluas, Meu sono vem abraçar. É então de círios cerrados Que vejo pratas, ouros, Diamantes lapidados Em quilha de tentação… Só tu me faltas, Seguro corrimão, Orvalho de lírios molhados, Bordados… por fadas mãos. Corro petrificada num grito Ao teu encontro bendito. Em vagas vãs de ilusão Tranco a porta do meu barco… Em soluços acordados, Desperto meus sentidos Tão frágeis, tão perdidos… Abro a escotilha do meu sonho Escancaro essa paixão que brilha Na Sombra da parede onde Pendurada está a foto de tanto amar Qual relíquia, velha ruína, Aspirando nascer pó mágico encanto… Em verde e florida colina, No entardecer da alvorada Quando as lágrimas do mar, Constroem uma trilha, Secreto caminho, para a duna porão Do meu navio de amar. Solto as amarras, levanto âncora Da noite que se levanta, Ao nascer-cair do dia Onde eu timoneira, no horizonte Continuo a navegar sem destino!!!
Dinah Raphaellus
|
|