
Não leia isso !!!!!!!!!! MUNDO DOS POETAS
Data 30/06/2008 19:17:27 | Tópico: Poemas
| MUNDO DOS POETAS (Davys Sousa, Teresina-PI – poesia feita em 08 de Junho de 2003, revisada e alterada hoje, dia 30 de Junho de 2008) Minha Terra tem palmeiras! Onde se canta a música dos poetas. Fácil do poeta dizer... Faz-me um poema! Todo poema ensina. As palavras são poetas; As massas, atores imaginativos, Transformadores; Os personagens, construções poéticas, Inéditas, capazes, ilustres. Por isso, existem as indústrias. As coisas, misteriosas inspirações. Uso metáfora, meta, determínio. Luto com o meu domínio, Incontível, inatingível, Tudo-nada. Nada-tudo! Incomensurável pluralismo! Eu canto porque as máquinas existem! A lata contém, ainda, a embalagem intacta. O poema grita, Berra, rosna... O silêncio é para os tolos! Rasga meus versos, crê na eternidade! O presente é tão grande, As ruas espiam os homens, As casas. Cada verso que componho agredi Minha alma e altera meu ser. Eu canto porque, ainda, existo. Eu canto porque tenho meu, Meu motivo: - Mais nada! Carlos, Ceci, Azevedo, Pessoa, Abreu cantavam. O canto é a matéria Das máquinas! E agora? A palavra agredi e tão grande é sua volúpia. Um poema é uma aglomeração de corpos Que fluem: xilema, floema poético. Nossos bosques têm mais ferida, Nossa vida mais cantores. Terra, e terra dos Parias! Eu canto, porquê? As máquinas existem. Estão prontas para agora – Nada! É tudo quanto sinto um desconcerto. Da alma se faz o poeta, da vida um conceito. Um desconcerto de sangue poético quase vertiginoso À epiderme interior da poesia, O silêncio de um louco qual o choro de uma criança. Quero que meu poema Lateje ríspidas paixões de um coração Insatisfeito, mórbido furor em pulsações Vorazes de culpas, medos & subtrações, Pensamentos liquefeitos! Estamos em morbosidade neurótica Ao se consumir em desejos indomáveis Até os últimos dias de paupéria poética. Estou preso à vida! O presente, Tão grande, mas o olhamos tão pequeno. Eu canto porque estou ciente, consciente, consistente. Depois mais maquipoetas, Mais poetalentosos Ousarão a estar entes. O Mundo vático! A lata!
E um dia c – i que estarei multo. Porque para alguns, nada disso seria possível. Mas não me venham com conclusões! A única conclusão é sentir, é viver. Primum vivere, deinde philosophari. Eu canto porque o canto é vivo, E este tempo, é das revoluções, Das máquinas, Evolução... passaram-se... Este agora! Este momento! Com o uso deste meu poema, venho-lhes com a intenção de convocá-los a aderir à minha Comunidade Lusófana de Poetas no orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=59478773 , a fim de que esta promova o bem-cultural e resgate um pouco da influência social, e a literatura de sociedade de massa possa se torna, de certo, uma literatura de massa. Isto é um grito! Há um clamor aos que são poetas, ou pelo menos que se dizem ser. Não estou desvalorizando e/ou desconsiderando em qualquer que seja a razão inerente a você. Apenas, digo que o poeta deve, de fato único, ser presente na vida da sociedade e não se excluir ou se esconder como muitos fazem. Claro que há formas de se expressar de maneira que todos deleitem um pouco de sua literatura. Ao agrado e sua disposição! Cordialmente, Davys Sousa.
“De todas as verdades, um poeta não se faz com palavras, mas sim com a alma”. (Davys Sousa, 2004); “A minha incompleta certeza reside em minha existência, porque se a busca de algo se concretizar em mim de maneira profunda e transformadora, eu seria só uma sombra do que sou, hoje”. (Davys Sousa, 2008).
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