
RÉQUIEM PARA OS DETENTOS DO EUFEMISMO DA MORTE
Data 07/06/2008 18:05:29 | Tópico: Poemas
| RÉQUIEM PARA OS DETENTOS DO EUFEMISMO DA MORTE
People, Rode, Rode, Rode a Roda... People, Se erga: saia desta inércia em que sepulta a sua cibernética esconsa jóia !
People, Saiba, você não é o dínamo da inépcia: Não é o eterno burro-de-carga que querem que você pense que seja! People, Rode, Rode, Rode a Roda... Rode, Rode, Rode as Estrelas que sobre si planeiam Dadivosas!
People, Ouça: Morra o ego; Renasça fulgurante floresta de altruístas aquarelas engenhosas: Unidas na ação de semear a vontade De se querer conjugar o externar da revolta do verbo, do verbo da revolta!
People, O voar de uma águia É a mais airosa aurora do som, Mas o cantar de um coral de rouxinóis É a mais mágica revoada de luzires do sol.
People, Rode, Rode, Rode a Roda: Tome posse de si mesmo; Tome posse de sua vida; Tome posse do desejo de ter desejo, do desejo de se ter iniciativa; Tome posse da consciência de ser pessoa; Tome posse do ontem, do hoje, do amanhã e do agora! People, Tome posse: Rode, Rode, Rode a Roda do mundo; Rode, Rode, Rode a Roda da História. Vamos, People, Rode, Rode, Rode a Roda do tempo, já é hora! Rode, Rode, Rode a Roda da vida, rode a Roda da glória! Rode, Rode, Rode a Roda! Rode, Roda... JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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