
SOLEDADE
Data 31/05/2008 19:31:48 | Tópico: Poemas
| SOLEDADE
Soledade, companheira de infortunio tétrico, À mim visitas no mais lancinante momento; À baila vens, quando o meu mundo feérico, Faz do amor, um espaço no meu pensamento.
Furtiva e referta oferenda assaz malograda, Excluso me deixa, deste nefasto sofrimento! Caminho em busca da minha quimera-fada, No afã de ausentar-me desse vão sentimento.
A tua síncrise é o meu talante já consumado, Sua presença, veredicto da auto-consagração, De um entressonho tamanho, vejo realizado,
O angustiante pesar, escápula da sofreguidão. Com grinaldas de rosas serei o bem-cortejado, Feliz anunciou o meu tépido e arfante coração.
Rivadávia Leite
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