
DOCE MÃE
Data 29/05/2008 18:33:29 | Tópico: Acrósticos
| DOCE MÃE
Na beira do rio sob a escuridão infinda A doce mãe seu filho adormece Naquele silencio a flor mais linda Fragrâncias de sonho à noite tece
Na noite negra tão escura como preta A Senhora mãe a seu menino sorri No horizonte opaco se abre uma greta Mostrando à mãe um mundo ruim
Pensando ela... É mais bonito a beira do rio! Ali reside o amor a viver em bonança Apesar de ser bem pequeno e esguio Mora lá p’ra seu filho a fiel segurança
A doce mãe daquela beira jamais quer partir Ali onde escuta o conversar das flores Que por vezes muito a fazem sorrir Enviando pró vento, maravilhosos odores
Naquele berço coberto pelo céu A mãe sussurra ás estrelas que a cativa Pede-lhes o amor quente dum seio seu P’ra que seu menino em pureza viva
Ao entardecer quando o sol já ia Um poema se escreveu p’ra seu espanto À beira do rio o declamou na orvalhada fria Empregando ao momento, tanto, tanto encanto
E na noite de cativante azul comovente No infinito das profundezas do luar A doce mãe ao menino oferece seu seio quente Murmurando-lhe no rosto canções de embalar
De: Fernando Ramos
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