
AQUIESCÊNCIA
Data 19/05/2008 23:52:51 | Tópico: Sonetos
| Nas longíncuas terras dos girassóis vivi correndo nos campos o gosto saboreei com cheiro de amor ao luar embeveci morto de saudade dessa terra que amei
Distância que dói no peito a oprimir quem a criou não sabe o que é saudade girassóis amarelos – tempo que há de vir qual campo minado que de amor me invade!
Meus girassóis que saudade e que engodos! eram sóis perfumados a me enaltecer beijo de lua, raio de sol faziam-se todos…
Tão meus girassóis qu’em doçura e bondade luta que de fato fez-me aquiescer invólucro da mais densa insanidade.
Nem que leve toda a vida, hei de rever!
ABENÇOADAS MÃOS!
Abençoada seja! em cada toque seu, ó mão! entrelaçada n'outra mão, num bem-querer todavia sujas da massa do trigo depois de fazer o pão calejadas... engraxadas... da lida do dia-a-dia
Abençoadas sejam com cinco dedos em cada criativas no trabalho de todo profissional cumpridoras dos deveres - existentes na jornada estendidas para o bem num afeto sem igual
Dententoras de um sentido, talvez, mais divinal! prontas pra atender qualquer tipo de ensejo imaculadas sejam - que não pratiquem o mal!
Caso elas lhe faltem em desproposital lampejo outros sentidos têm - estejam bem natural! Nas graças e dons recebidos, por um desejo:
Abençoadas sejam, mãos do homem coerente! Com muito amor envolve todo ser inocente!
|
|