Para Mel de Carvalho (105ª Poesia de um Canalha)

Data 20/04/2025 11:20:39 | Tópico: Poemas

A vertigem ainda virgem
Do triste mundo imundo
Que semeias, incendeias
Tecem sonhos, esquecem
Lá fundo vai o moribundo
Que passeias nestas teias

A mágoa escorre e morre
Com uns passos escassos
E vislumbra na penumbra
Dor que te percorre, corre
Rijos aços os teus abraços
Nus qu'a sombra alumbra

Meu momento sem vento
Feito de poesia e maresia
Vi-o semblante diamante
De olhar isento que tento
Desaparecia da vida vazia
O sorrir amante cativante


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