
Fraqueza (soneto)
Data 19/04/2025 21:25:57 | Tópico: Sonetos
| Se de novo à minha porta bater a ilusão sorrateira, repetitiva, para o meu amor hei de dizer-lhe toda a minha decepção e o meu furor, como um gládio vingador
Já não instiga o fascínio da imaginação cândida, pois outrora, sagaz foi a dor dilacerante, fatiando a minha emoção agora letarga, tal uma desfalecida flor
Mas, ai! há sussurro leve pela janela d’alma, suspirando que nunca é tarde pávido, enfrento-a, isto tudo é balela!
Oscilo... Vacilo... E sôfrego... perdido, afrouxo ao coração como um covarde. Pois amor pro amar nunca é esquecido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 19 abril, 2025, 17’34” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
|
|