Crónica do mar e da terra

Data 14/04/2025 08:04:20 | Tópico: Poemas

escrevo como ando

se uma ilha inóspita se atravessar

seco as palavras e deito-as a esse mar de sede

o inferno sobeja da imaginação sem mapa

assumo a incredulidade dos cínicos

enquanto um povo navega de olhos nas estrelas
ao encontro das Índias que o sufocarão

alimentam-se de pedras mortas todos os futuros

até ao final da terra que um dia,
sem nome,
regressará











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