
Soneto ébrio
Data 06/04/2025 22:08:42 | Tópico: Sonetos
| Está saudade que, temulenta, empunho onde inflama o peito em incendido ardor faz-se suspirar, e o verso bafejar agre dor deixando o suspiro como vil testemunho
Sensação a evocar-me saturnal temor e lágrima a escorrer pelo tenso punho e, ainda ébrio de agonia, estremunho embriagado, dum sonho de tal pavor
Choram talados versos, desesperação rimas desorientadas, poemas partidos pelas trevas de um poetar sem ilusão
Está vazia a imaginação, tão inebriada nua. O coração em desafinados ruídos bêbado de solidão e, jogado no nada!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 06 abril, 2025, 18’28” – Araguari, MG
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