
Para Antónia Ruivo, a Alentejana (98ª Poesia de um Canalha)
Data 26/03/2025 19:22:49 | Tópico: Poemas
| Semeias ecos no silêncio dos versos Que gravas em alvos muros caiados De céu e mar nas asas das gaivotas Semeias silêncios em ecos dispersos Que te gritam os nomes ali pintados Por essas mãos tão puras e devotas
Um cinzel enamorado por pedra nua Aninada nos toques breves do vento Esculpe dela um pouco mais de mim E de tal certeza que foi também sua Cobriu a noite que dormia ao relento Junto ao teu poema escrito sem fim
Semeias versos nesses ecos silentes Que te despem o tempo de amanhã E mata fomes a sorrisos de sol a sol Silencias ecos de versos e sementes Que ainda nos acordam a vida anciã Com tão belo cantar do teu rouxinol
|
|