
Quando um coração solitário se quebra
Data 03/03/2025 12:47:08 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| No silêncio de um quarto vazio, Ecoam memórias de um tempo fugaz. O vento sussurra um nome tardio, Mas ninguém responde — ninguém mais. Os dias desfilam em sombras pálidas, Frágeis como vidro prestes a ruir. O peito aperta, as noites são cálidas, Mas dentro, só há frio a existir. As promessas, outrora tão belas, Hoje são cinzas levadas ao chão. E o coração, que pulsava sob as estrelas, Se perde em ecos de escuridão. Quebra-se enfim, sem som, sem alarde, Como um suspiro que o tempo desfaz. Pois nada mais resta, só a saudade, E um coração que já não bate mais. Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
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