...SILENTE
Data 20/02/2025 15:56:25 | Tópico: Poemas
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Acostumado deixar-me levar pelas brisas refrescadas até do sorriso disfarçado no canto do olhar trazido pelo mar de amar, polindo minha envelhecida tez de sal, despenteando meus cabelos grisalhos
de vida vivida e revivida; horizontes, ar.
Ventos fortes só provocam erosões, abrem fissuras nos granitos costais, esbarrancam falésias, desmancham barrancos e sonhos, naufragam; enquanto revoam as fragatas...
Encontro algumas respostas na espiritualidade, nessa brisa. Consigo acordar todos os dias, recomeçar, porque o ontem, silente, já não há mais.
Desnecessário pois; gritos admoestadores, maremotos no altar.
SILENT
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Accustomed to letting myself be carried away by the refreshing breezes, even from the smile disguised in the corner of the eye brought by the sea of love, polishing my aged salt complexion, ruffling my gray hair
from a life lived and relived; horizons, air.
Strong winds only cause erosion, open fissures in the coastal granites, crash cliffs, destroy ravines and dreams, shipwreck; while the frigates fly by...
I find some answers in spirituality, in this breeze. I can wake up every day, start over, because yesterday, silent, no longer exists.
Therefore, unnecessary; warning shouts, tidal waves on the altar.
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Pontuando o hermetismo.
Se ser obscuro muitas das vezes é por causa do viés que a poesia traz no bojo, na intensão. Nós poetas sempre estamos 'à mercê' da inspiração. Sim, incompreensíveis até...
(Thompson Ângelo)
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