
Para Pedra Filosofal (84ª Poesia de um Canalha)
Data 17/02/2025 18:14:31 | Tópico: Poemas
| Tempo, esse tão louco e seco olhar Ou verbo que trespassava a página Em dias cobertos de noites e fados Teus versos vão silenciosos no mar Escritos a tempestades de má sina E ali em vento de ondas embalados
Os sorrisos das lágrimas que caíam Salpicados nas mãos ainda crianças Contaste-os com mil grãos de areia Um a um em palavras que nos liam A vida seguida de vida, esperanças E nós por cá, à espera, vida e meia
O pedaço de mundo também nosso Onde tinta escorrida de sabor doce Mesclada em aroma que puro rimo Te vestia o orgulho de carne e osso Com ar de mãe qu'a vida te trouxe Ainda navega nesse teu mar ázimo
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