Ó poeta do bem, Me diga quanto custa Levar seus olhos Em um passeio Às lavras da minha poesia
Me diga… E não esqueça, Que não troco verdade Pela amizade
Aceite meu convite, Venha e observe O fruto da negra tinta, Que gravo nesta folha branca, Que merece seu olhar poético
Absorve suco da negra tinta e diga algo, Pra que eu possa adoçar o sentir No lago das emoções E trazer à tona A verdade da poesia escrita
Pra poesia existir e progredir, Não carece da verdade fingida Mas, dos olhos do coração, Que veem o lado certo Do ser das coisas do mundo poético
Ó poeta do bem, Aceite meu convite, Deixe seu olhar passear Explorar e abraçar esse mar de letras Que, aqui ondula, E navegue em suas ondas com todo o prazer