
Para AlexandreCosta (70ª Poesia de um Canalha)
Data 14/01/2025 21:26:54 | Tópico: Poemas
| De vez em quando escrevo-te Depois descrevo-me a fazê-lo Cenas de gaiato quase adulto Embebedo-me de ti e beijo-te Derretido num pedaço de gelo Quase nu num amar-te oculto
Estas coisas quando são coisas Que nos condimentam os egos E rodopiam num ziguezaguear Esvoaçam mentes onde poisas Difíceis como a dor dos pregos Não sei se me entendes o mar
Podia explicar-te noutro idioma Mas depois não te entendia eu Sei que não te valho mais nada Disse-mo sábia e velha paloma Que de tão velha nunca morreu Ficas-me doce na língua calada
Dóis quando partes e não vens Deste sol caído da noite escura Com o nosso olhar sussurrado Dóis se me dizes que não tens De outro querer a vida impura De mim peito só e trespassado
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