
Primícias amazônidas
Data 10/01/2025 20:22:26 | Tópico: Poemas
| Direi e pensarei, que nem sei onde estou ou o que sou, pois a ponte que me leva a lugar algum faz parte integrante do nada que sou, o que tenho e mantenho os 5mil ipês rosas, brancos, amarelos vibrando semente amazônidas plantadas reflorestando modificando a fauna e a flora do lugar abaixo da linha do invisível que só Deus ver(linha do Equador), nas primícias dos frutos que um dia aflorarão no coração do homem bom.
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A vida que vivemos no Baixo Rio Branco cultivamos hortas comunitárias no projeto plante uma muda a natureza agradece, pois a natureza aceita o cuidado e o carinho nela depositado e ainda responde de maneira sutil com as mangangás polinizando cada flor não tão somente os maracujazeiros demonstrando assim, sua aceitação que toc'alma de quem planta e quer colher flores na primavera de outubro...
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Um por do sol escrito nas palmas das mãos do poeta que escreve livre com pena e tinteiro molhado no tinteiro de amor e saudade no abecedário das estrelas brilhantes e reluzentes que faz respirar o peito aquecido por versos inda que de noite ou de dia, nas corredeira do branco rio, há um barco que navega nas águas amazônicas apaixonantes.
Ao som do teu/meu coração Vagueei na escuridão a procurar levando o archote na mão até sentir o som do teu/meu coração bombeando artérias por artérias, veias por veias, no mesmo tom/som feito sinfonias de Bethoveen, bebendo na pia de shofia a sabedoria que tanto precisamos para manter um amor sem fim.
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O monte majestosamente a espera na era do Sol nascente/poente a vida para de repente a meio a escuridão reluzindo no teu olhar o meu rosto clareando tua face a sorrir por mim e para mim sempre um inverno todo para suspirar em um love store sem fim.
Um sonho que jamais quero acordar.
Ray Nascimento
Quisera eu, tocar o impronunciável nas linhas escritas na areia da praia d'onde a gaivota alçou voo quisera eu, tocar o rosto teu que o abismo separa, diante do grande espelho Quisera eu, poder tocar tu'alma inda que fosse nas frações de segundos, nas equações que nem sei resolver, no sol poente no inverno, na primavera de outubro que esconde as flores de maio mergulhadas na dor-órfã profunda demonstrando que nem tudo se pode tocar, mas se pode escrever no vão do pensamento buscando no ocaso a escritura do nome gravado na ponte que liga ao nada da linha invisível que só Deus ver.
Ray Nascimento
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