ícaro cá, dédalo lá

Data 01/12/2024 21:33:44 | Tópico: Poemas

quando morrer
ao cair sem desistir dos meus sonhos
sem olhar para trás
não!
não culpo ninguém.

não
culpo
ninguém!

deixar a pequena mala
vestida de futuro
com uma única manta
feita de retalhos de cor não tinha
gasta, esvaída
com penas de longe ,tecida

desbotada bibe de criança
que do longe o agora perto
soma e sente o aperto
que pula e avança
diante um verde

esperança, talvez

ver o que nunca vi


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