a janela partida

Data 29/09/2024 17:12:42 | Tópico: Poemas




Olhas a janela sentada muda
O rosto pesa-te mulher cansada
A mão emprega-lhe não de moda absurda
A água vertical chama-te parada

Pensas deveras assaz que são noites
Julgas coerente o este do próximo
Nadas premente na erva dos açoites
Cravas os dentes crus num hiperóxido

Impera em ti o desejo de Próspero
Soubera quem e ias daqui além
Vem cavaleira sela do teu prócero
Voa em galope antes de que refém

Colhe a vida em ramas verdes e secas
Embarga o ar antes que te enlouqueças











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