
A simplicidade do caos
Data 21/09/2024 03:05:48 | Tópico: Poemas
| Caminhei pelos confins das noites entre os bares E as ruas estreitas de chão de pedra ou de asfalto Assisti peças finas contraste das ruas e suas barbáries Rimas do Português de terno e gravata aos versos incautos
Queria declamar poesias repletas de conceitos e filosofia Mas as Letras sempre estiveram numa paragem distante As vozes mais próximas do peito que me fazem companhia Falam de forma simples o que para elas parece ser importante
Eu não saberia descrever de forma rebuscada A infinita beleza de seu corpo registrar na história Cada sorriso cada lembrança que me traz a madrugada Fazer versos dos fantasmas que vagam nos castelos da memória
Caminhei pelos confins de tudo em que acreditei Fiz das canções um rolo de linha que me guiasse Pelos labirintos de cada sonho que um dia imaginei Fiz de seus olhos o brilho que às vezes surge em minha face
Deus abençoe a simplicidade do caos Carlos Correa
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