
CAGANEIRA💩🪠 (SONETO)
Data 10/09/2024 02:37:55 | Tópico: Poemas -> Humor
| No caldeirão da bruxa o fogo brilha reluzente Ela cozinha lentamente sua receita mais potente "— Chegará rápido ao trono, suando, ofegante Aquele que engolir deste elixir fumegante.
— Mijo de sapo, mosca morta, olho de coruja Maionese de barata, chulé de meia suja Tem meleca de nariz, cérebro de uma ameba Tem ramela de juiz, pó de giz, casca de pereba.
— Feijão azedo, jurubeba, repolho estragado Ovo podre, punhado de pimenta bem ardida Tempero de miojo pro intestino revirado."
Ela diz: "— Será vingado! Agora irá pagar! Com a privada entupida, e a casa fedida Uma semana, no vaso, ficará a sentar". Este soneto merece poucas explicações, pois o objetivo é divertir. Portanto, se merecer muitos risos, já terá valido uma corrida ao banheiro.
Objetivo foi seguir uma métrica regular clássica (até onde contei), sendo escritos em versos alexandrinos (dodecassilabos).
Alguns aspectos das rimas internas aos versos podem ser melhorados (na 5ª ou 6ª da sílaba métrica).
Ainda assim, é digno de ser publicizado. Escrevi outros sonetos... mas nesse exigi maior rigor técnico, exatamente para causar o efeito esperado, entre o cômico e a repulsa.
|
|