SONETO DE DESPEDIDA - II

Data 11/08/2024 12:11:57 | Tópico: Poemas -> Desilusão

Matou o amor em si, profundamente.
E não restando sequer uma semente
crescendo ao sol e lua, inclemente,
morreu igual seu corpo: lentamente.

Tempo passou, porém sem esperança.
Sem haver som, ou mesmo uma dança
Sem haver par. Descompasso a parte:
Desarranjo. Nenhum conjunto ou arte.

Em ritmo astronômico, mais solstícios
Fragmentos de virtude em cada vício
O fim segue tal como se fosse o início.

Vivemos os anos, nem uma centena.
O amor luta, resiste às duras penas,
só havendo o amor, sem cantilenas


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=373976