E divago lentamente à espera conto com o vagar dos dias bons com a mente corrida dos de cera com a gente comprida em só dois tons Com a escrita de outros melhores sons talentosos poetas brincam rindo desconhecem desgraçados com uns escritos lixeiros que só subindo Só riscados se conseguem ler e indo andando pensando no iluminado que se não é, mas se tem fé e se acha lindo Divago e aguardo quem mais de lado se puser e quiser sonhar mentindo comigo, sabendo que é só um bocado
divago, lúgubre, assustada com o bufo-real que voa. e quase papagaio-de-papel, faz-me sombra em vez de medo. faz-me real em vez de mentira. faz-me olhar em vez de sonhar.