Saber (soneto I)

Data 21/06/2024 08:27:37 | Tópico: Sonetos

Talvez, sonho, que de ti eu soubesse
Que no fado no cerrado aqui estaria
Pois na vida o escrito tem o seu dia
E não adianta querer outro na prece

Contudo, o fato é que se envelhece
Um logro, pois envelhecer não devia
Cria-se ausência, e a casa fica vazia
Quando da parceria mais se apetece

E se perde o entusiasmo da alegria
Sozinho, a saudade não nos aquece
A atitude só quer estar na nostalgia

No certo, paga-se o preço, e agradece
São as prendas de se obter a sabedoria
Saber, dá alforria e harmonia nos oferece.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 junho, 2016 - cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=373164