
Saber (soneto I)
Data 21/06/2024 08:27:37 | Tópico: Sonetos
| Talvez, sonho, que de ti eu soubesse Que no fado no cerrado aqui estaria Pois na vida o escrito tem o seu dia E não adianta querer outro na prece
Contudo, o fato é que se envelhece Um logro, pois envelhecer não devia Cria-se ausência, e a casa fica vazia Quando da parceria mais se apetece
E se perde o entusiasmo da alegria Sozinho, a saudade não nos aquece A atitude só quer estar na nostalgia
No certo, paga-se o preço, e agradece São as prendas de se obter a sabedoria Saber, dá alforria e harmonia nos oferece.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 12 junho, 2016 - cerrado goiano
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