- Santa Rita de Cássia acordou no dia em que nasci frente ao papel minha madrinha deu o que agora sou um corpo ambulante preso na pele
os santos não querem saber se vou na minha hora num caixão de dossel não vão proteger carcaça que dou tampouco chorar minha morte fel
cresci na metade dos gases nobres entre símbolos imperiais sóbrios com ares e mares de letras nuas
desconheço quem sabe o que tu cobres nas meias teias de nobres opróbrios nas luas cheias que são vénus cruas
e deus sabe as minhas provações soltas ignora a história da minha mente o passado das pequenas revoltas aquilo que mexe, esquilo, no presente o que se pode aproveitar dum pente rejeitar moedas de sedas caras enjeitar crentes crendo diferente enquanto choro e coso plantas raras sei agora do paraíso onde paras do coberto quente que tu fizeste das estrelas que roubaste e separas apenas uma amparas e me deste
..mas da luz fugiu e fiquei com sem nada ..afinal é normal: papel parada