
De soneto em soneto
Data 24/04/2024 11:34:19 | Tópico: Sonetos
| De soneto em soneto vai o tempo já passado Do versado fado, as ilusões, na ridente aurora Dos cânticos encantados, e canto enamorado De uma poética cheia de sensação de outrora
O tom que no estorvo se sentiu abandonado O perfume na lembrança, que lembra agora: O amor perdido, a infância ida, ali arruelado Na recordação. Ah! tudo vivente a toda hora
Apressado, fugaz, e o versar vai observando Cada linha, um toque de memória, morrendo No tempo, guardado na emoção, até quando
For somente uma lembrança, ainda sendo! E, de rima em rima aquela ocasião rimando O soneto na saudade e a toada desvalendo.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 24 abril, 2024, 07’39” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
|
|