a ermo, as aves o céu expulsa

Data 17/01/2024 18:13:15 | Tópico: Poemas -> Sombrios

a ermo, as aves o céu expulsa.
a trovejante água chora.
meu amor então sepulta
no badalar das findas horas.

que esse ouvido não mais escuta.
que essa língua não mais corta.
negro manto. soluça e chora,
no badalar das findas horas.

a noite ao dia não mais insiste.
o rosto branco não mais cora,
pois em sua aparência só persiste
o badalar das findas horas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=371086