Antes de me alcançar escorreguei no trilho, estava a semear o campo… A sementeira deixou-me livre do meu quarto.
Se fosse algo assim tão fácil dragar os meus pensamentos, dava-me ao sono!
Quero-me ver de novo, não aquilo que tinha na mão ainda podre, aquelas sementes…
Decidi pintar-te, eu. A melhor atitude.
Telefonei e morei nesse telefonema tão visceral!!
Esperava saber o que se passava, se a fronteira ainda existia?!
O tempo foi meu amigo, gastei-o e deixei-o levar-me até ti.
Corri, arranjei umas pernas novas, e alguém se cruzou no meu oceano de saudades… Sou escritora e não nada peço para escrever.
Arranjei os meus ossos e ficaram articulados e decidi continuar a correr até chegar até ti.
