
Fantasias irreais de um tempo que não me lembro
Data 06/09/2023 14:25:32 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Em noites nubladas Que não se permitem ver as estrelas Nevoeiros que cobrem as águas do mar Impossibilitando que se vislumbrem as embarcações Cataratas nos olhos que não enxergam mais nada E o abismo é tão real como a luz do dia Os passos tornam-se indecisos e imprecisos Na solidão que permanece à espreita No silencioso quarto do desespero de uma vida Que busca alento em uma esperança falida Fantasias irreais de um tempo que não me lembro Onde havia sorrisos pela casa Gritarias em momentos inoportunos Que ameaçavam a paz dos solitários Tempos que faziam as coisas acontecerem na memória No mais profundo coração congelado Ao causar um temor Que o fizesse pensar em sua liberdade Nos sonhos que obtivera ao longo da caminhada E que mais pareciam presos aos grilhões da solidão Quando a alegria dos outros incomoda É hora de buscar refúgio na escuridão da caverna Para que a loucura não tome conta de seus sentidos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
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