
Ciclo
Data 30/07/2023 19:17:37 | Tópico: Sonetos
| O candeeiro suavemente se apaga, enquanto na janela o sol aguarda a intensa fuligem dissipar-se no ar, para o provável alvorecer recomeçar.
Discretamente o amanhecer desponta, colorindo campos, matas e encantos. Enquanto a incerteza nos confronta, a esperança banha antigos prantos.
Desenvolvendo lustroso resplandecer, o dia extrapola em matizes de cores, até perder-se em lento esvanecer.
Surgem languidas manchas escarlates, envolvendo o intenso azul-celeste, como manto roto, verdade inconteste!
Este poema completa o ciclo aberto com o soneto “Idílico e lúgubre”. Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
|
|