
Geradores do Caos
Data 08/05/2022 15:44:03 | Tópico: Poemas -> Amor
|  Geradores do Caos
A morte ronda os portões da cidade E não há um ser vivo que a oprima Por isto escrevo sem nenhuma rima Que ninguém sabe da verdade a metade
Todos se escondem atrás de divindades Nos becos a narrativa é só pantomimas Quase tudo é profético ou é banalidade Porem da realidade ninguém se aproxima
A fome dos homens antecede a fatalidade Caçarão na noite feito aves de rapina Se carne se desfaz no chão desta cidade É porque todos se tornaram manada bovina
Mas esperança está vivendo seu funeral Pois estamos descendo todos os degraus Quando capitão recebe continência de general Estamos criando loucos geradores do caos
Alexandre Montalvan
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