
Tecendo o futuro
Data 05/11/2021 01:11:43 | Tópico: Poemas
| Tecendo o futuro Duelo perigoso Sobre quem pode emitir Menos ou mais gases de efeito estufa Na atmosfera.. Estamos loucos Ou cavando a cova Com a própria unha Aqui se brinca a com a A própria vida Que não é bola de couro De borracha Nem peteca. Confundiram tudo, COP com Copa do joguete mundial. Até quando essa brincadeira de teca para lá Joga para cá Fonte de vida A terra geme Nesse jogo perigoso Que final querem ter nesse Jogatina de cartas marcadas Pensar que sairá vencedor Nessa quebra de braço Entre ser humano e natureza. É muita burrise Ignorância.. Se a burrica esticou A camada trincou E o Ozônio vazou pelo ladrão Está perigoso demais Esse jogo onde todos vão sair perdedores Nesse perigosa conta Que não fecha Onde só um lado quer brincar de mocinho Apesar da bandidagem Correr às soltas Sem deixar manobras de condições no outro lado da moeda Nesse duelo desigual Do Vale tudo Só que as regras naturais foram desconsideradas A meta está vazada Grito de gol congelado E a torcidas só assistindo a tudo de arquibancada Calçada... Sem falar nada Sobre o que será Do amanhã Como vai ser nosso destino O var está só deixando o jogo correr frouxo Jogadores já nem sabem Se está valendo nada O tempo não para A chaleira ferve O CLIMA fica quente A febre aumenta A bola de neve derrete Vulcões e tufões nervosos Entornam o caldo Enquanto a eterna aposta do quão pior melhor Só aumenta. Por isso Gaia está a ponto de explodir Querendo desistir Cair fora do espaço Ou jogar tudo para o ar Quem há de suportar Essa revolta natural A chegada do the afitet. Com mais um grau e meio De aquecimento global Não tarde Queríamos estar vivos Para ver Onde essa zorra Com clima descontrolado c Vai parar. Pena que as gerações do futuro nada podem reclamar Do que poderá acontecer. Triste e irônico é saber Que estão apostando as últimas fichas No agora desregrado jogo perigoso com a singela bola de gude. Que de mão em mão Está sendo jogado Sem que nem mesmo Glasgow viverá Para contar O trite e danoso placar Porque ninguem convenceu a maldade humana de desistir da viagem destrutiva Apostando na fúria louca do final dos tempos! 0 triste é que tudo depende do VEREDICTO Final Se haverá furo Não se sabe A bola da vez está a cargo Do.senhor sER PENSANTE l...
Por poeta ecológico LIZALDO VIEIRA.
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