
QUIMERAS
Data 21/04/2008 15:44:33 | Tópico: Sonetos
| Rosas que choram orvalhos Nas manhãs de primaveras Enfeitam os caminhos e atalhos Enquanto a morte não dilacera (Helen de Rose, in Rosas Choram Orvalhos) ************************************************ Chego às colinas de quimeras... Surdas rosas, nos vasos finos; Sonhos fabulosos, orvalhos hinos; Dragões tomando meu ventre em feras...
Não temo a morte, eu reafirmo! Que nos caminhos que percorri Troquei espinhos, assim vivi Esse é sonho que tanto atino!
Se ao dormir, um anjo sepultar, Ardentes ilusões de amar... Como quimeras, percorrerei...
O vaso branco, que a nuvem desposa Meu sonho vive, num mar de rosas! Então, quimeras ressucitarei!
(Ledalge,19 de abril de 2008)
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