
POETEIRO
Data 25/11/2020 17:08:59 | Tópico: Poemas
| . . . Ser errante e seus fardos, abarrotados de mil temas, sombras de enes palavras, raros intermináveis dilemas... Tendo a pena em sua mão, vendo a lua flertar com o astro, ou o riscar do invejoso cometa; descerra logo o poema na canção... A mente, num voar inconsequente, transpassa o viajante, aloucado, para além, bem além do inconsciente; ou d'algum olhar mais indiferente... Deixa-se levar nesse sequestro, quais os poetas `madrugueiros`, de deambulares tão corriqueiros; sempre só num partir e num voltar, sem decidir se se avizinha pra ficar... É boêmio, é compulso, é confesso; mas mente que no ostracismo está... Está nas ruas calçadas de pedras, nas esquinas notívagas, sombrias, perfumadas de amor e (a)amar... Arguido faz-se poeta no momento, diz franco dos ébrios fragmentos; de fumaça, bebidas, do ar escasso, no mármore frio d'uma mesa de bar...
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