
Rutilâncias
Data 23/10/2020 17:29:17 | Tópico: Poemas
| Escrevo sob a lâmina da saudade.
Libertam-se os pincéis nas paredes caiadas.
A porta do esquecimento ainda não foi inaugurada.
Reconstruí a morada à espera do ciclo abençoado.
Tudo é tão maior quando a alma é iluminada!
Sou a árvore onde um pássaro escapa do ninho.
Esqueço-te. Assumo percalços. Sinto a energia de abraços.
Visto-me da essência de rosas no céu de nuvens azuladas. É tão fácil viver e ser lembrado!
Sem qualquer lavra, um coração que ama não bate apressado.
Na casa assombrada abraço fantasmas.
A voz da alma descreve ilusão e realidade; componho melodias, esqueço migalhas. ... Que saudade da última viagem!
São fartos os vestidos guardados no armário.
Vou ao céu encantado. Libertam-se os pincéis nas paredes caiadas.
A porta do esquecimento ainda não foi inaugurada.
Vivo à espera do ciclo abençoado.
Tudo é tão maior quando a alma é iluminada!
Sou a árvore onde um pássaro escapa do ninho.
Assumo percalços. Sinto a energia de abraços. É tão fácil ser lembrado!
Sem qualquer lavra, um coração que ama não bate apressado.
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