
Quase Poesia
Data 01/05/2020 23:50:02 | Tópico: Poemas
| Desabotoo-me por dentro abro-me por fora
exponho dólares i (reais).
A contemporalidade é tolerável.
Um minuto basta para aquecer os ânimos e secar os cabelos grisalhos e unhas amareladas.
Sirvo-me com talheres de ouro e pratos de porcelana chinesa. O molho de ervas finas mancha a toalha de linho egípcio.
Compro vinho raro. Imagino uma vida de sucesso. É estranho. É assim que sou.
Vivo com prazo de validade
A água dos absurdos aprimora sentimentos.
Palavras pesadas magoam.
É relevante a apredizagem.
Estou coberto de nada e cheio de mensagem alguma...
Seria bom para todos
(é cada um por si)
Relógios fecham sete ciclos: a vida é poesia no vácuo.
A ausência tem nome, forma e vibra em cada recanto. Sussurro: deste-me do teu sumo... Sempre te encontro em sonhos.
Inspira-me odisséias e aventuras realizáveis.
Tudo parece estar numa imagem em tons amarelados, com nuances de vida.
Sou aquilo que me sobra de ti no silêncio do quarto.
Ausência tem nome e forma. Vibra e pensa.
Falta-me sussurros obscenos.
Te encontro nos meus sonhos, irrigas com teu sumo... Tu me ispiras odisseias e aventuras realizáveis. Nem tardes de esperas a chuva dialoga com o vento.
Do amor, que imaginei , desbotaram as tintas nos muros. Há memórias nas paredes.
Da sala não me atrai a mordernidade.
Acompanha-me sempre um pesadelo...
Não deveria ter nascido a decepção. Não louvo expectativas.
Em mim fica somente a varanda com cheiros de aurora.
desabitar das sombras e lembranças exige a hora marcada.
partirei pro interior. Amarei o que de real germinou.
Escapará meu olhar na paisagem. ... Que eu venha recomeçar com a própria semente... Apoia-se. Implora compaixão no rastro de vida.
Há o início e o fim de vaga eternidade adeus… addio… adieu… adiéos…
Em alguma parte gera um novo mistério de deus.
Volátil. A vida deixa qualquer saudade.
Sonhos vagam na eternidade.
O Poeta alegra-se. A poesia prestes está prestes a nascer.
Pouco lhe resta para guardar.
A poesia está prestes a chegar à porta. A vida avisa: não sairás mais daqui.
Chegou da montanha. Sonolento, indaga o poeta: onde encontrei forças? O mundo não se desprende de nós com facilidade. Só a Poesia é possível.
Agora nada mais existe que o vazio. A vida está por um fio? Pensar Por quê? Tudo dei nada recebi. Aquele voo aquele voo de aves numa valsa em cores no céu da tarde sem arestas. Crepuscular
Esse planeta gira. Essa oca esfera portal de ignorância e sabedoria...
Perdido de ti encaro a saudade e tudo o que tinha de ser...
Edifico Um final feliz para nós.
Sem improviso, não eclamo.
Olho o futuro. Estranho e entrego-me.
Abraço-me Alegra-me os passos que seguem e ceifam almas na passagem.
Rogo em cada esquina, um sorriso de alívio e conforto.
Meu corpo abriga uma alma inquieta e passional.
Sou uma porta sempre aberta para os sentidos mais leves.
Ainda não sou excluído de mim mesmo.
desabotoo o casaco fecho-me por dentro.
exponho dólares raros.
A modernidade é tolerável
um minuto é o suficiente para meus ânimos.
Corto cabelos grisalhos, unhas amarelas.
Sirvo-me com talheres de ouro e porcelanas Chinesa.
O molho de ervas fina mancha a toalha de linho egípcio.
O sucesso é enfadonho mas é real
Na sombra do sobrado a palavra é válida.
A água dos absurdos aprimora sentimentos.
Estou coberto de nada e cheio de mensagem alguma quando relógios fecham ciclos. . Teus sonhos inspiram-me odisséias. O passado está numa imagem imprecisa e no silêncio do quarto.
A ausência tem nome e forma. ... A chuva dialoga com o vento. Desnudo-me na essência das cores.
Memórias atraem a púrpura sedução. Não louvo expectativas. Amarei o que germinou. O que abandonei um dia escapará da paisagem. ...
Apoia-se num rastro da vida. Há sempre um princípio e um fim.
Adeus… addio… adieu… adiéos…
No princípio da noite gera um novo mistério: um deus volátil No início de tudo, vaga na eternidade
O Poeta alegra-se hoje. Seus versos estão prestes a nascer.
Pouco lhe resta de material, mas seu espírito não cansa.
A natureza que lhe cerca, abre portas. Sairá mais leve deste lugar. Círculo Num círculo de aves
um vestido de valsa brilho cores e festas naquele dia. Portal
Esse planeta gira. Essa oca esfera portal de ignorância e sabedoria...
Perdido de ti encaro a saudade.
O que tinha de ser eu lembro... Edifico um final para nós.
Olho o futuro. Abraço-me no ar. Voos breves ceifam almas.
Pronuncio teu nome. Rogo-te que me leves ao outro lado do mar.
Em cada esquina há compaixão? Sem culpa Meu peito abriga desejos intensos... Sou passional numa porta sempre aberta à luz do meu céu particular.
Quero momentos que acordem os sentidos. Ainda que estourem os nervos não serei excluído de mim mesmo.
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