
Poema de Ontem
Data 14/04/2020 21:17:53 | Tópico: Poemas
| Um i Inseto Rodopia Rodo Pia Pia? Inseto Não pia. O correto Seria Um pinto No Lixo Pia E rodopia No próprio Eixo Feliz No Lixo No B Do bicho.
Estranha Fotografia Foto Grafada Na grade Da casa Fria Na parede Da memória Da poesia Um quadro De Belchior Que desfalecia...
Que faleceu Devido a tanta Noite Tanto Dia Todo Dia Toda Noite Até que A noite Comprida Feito açoite Ceifou A centelha De vida Da poesia Do poeta Do Cantor Lá de cima...
Eu faço Versos Como Faço Amor Com Uma Flor
Eu faço Da vida Um poema Como O Criador Cria a sua Cria Crio a dor Creio na Dor Do Parto Do Filho Que Nunca Tive Do Poema Que não Escrevi Que não Antevi Nem vi Antes Nem Ainda. Vossa Mercêr Voismessê Você Ocê o Cê O C Que Acompanha Estas linhas Não sente Algo diferente Nas letras Minhas?
Não pressente Que o presente Não se sente Não se sentia Quanto tudo Era noite Quanto tudo Era dia E um fantasma Exótico Parecido à tia Fia Que cria Em trajes hipnóticos Num cenário gótico Quando exibia no display A mama Caída...
Tudo cabe Numa linha Numa ave Avezinha Avessas As travessas Postas Na mesa
Bléim, bléim! Vem um trem Aliás, vinha Dum vinhedo De Alexandria (Nem sei se lá tem rei Se lá tem vinha) Onde Bucéfalo Babava E grunhia Relinchava e morria... E Rocinante Nunca morria Nem sabia Que Aquilante Existia...
Em terra eslava Onde o cão De Napoleão Não ladrava Nem mugia Ninguém sabia Nem a torcida Do Flamengo Que o cavalo De Napoleão Se chamava Marengo E o De Tróia Era uma pinóia E o Asno de Buridan É questão de opinião Já o asno de Balaão Era apenas Uma menção Feliz Num capítulo Nunca esquecido De Machado De Assis.
-Poemas
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