
Desalento!
Data 13/04/2020 16:02:21 | Tópico: Poemas
| Mundo doido Em desalento Mesmo assim Não bata o martelo O mundo tem comando Tem jeito Estamos nas justas Maos do Salvador Esse Tempo feio Com ruas e casas Fechadas Pessoas presas No próprio lar Sem poder sair Tão pouco viajar Chegar à bodega Ir ao trabalho Comprar o remédio Visitar o parente Tem tempo e hora marcada Vai chegar ao fim É verdade que tá osso duro de Roer Bucha braba Nos parece má aviso De coisa pior Que vai chegar É de doer na própria Carne Ficou difícil O simples ato de ir e vir Tá custando muito caro Ver e viver vida Ao natural Com portas e janelas Abertas ao tempo Aos bons ventos Adeus maravaia Por trás da orelha Ficou um zumbido A pergunta Quando voltará Aquela liberdade do Abraço forte Gesto simbólico do amor Maior Beijar tá proibido Aperto de mãos Nadica de nada É coisa do passado Só se for com os Cotovelos O espirro forte Sinônimo de boa saúde Agora é indesejáveis E proibido nas melhores Famílias Dividir com parentes e Amigos o melhor Dos momentos O próprio aniversário Virou coisa do passado Velar o ente querido No dia da despedida final Ou mesmo acompanhar O ataúde Até a última Morada Ficou algo totalmente impensado As escolas Mercados e o comércio Fecharam as Portas Estudantes confinados Não enchem mais As ruas da alegria Pueril Alarido diário Idosos foram convidados A não sentar-se No batente da porta Estão sem poder jogar conversa Fora Roupas e jóias de Dondocas Estão trancafiadas no Guarda-roupa O luxo Virou lixo O ouro virou de tolo Enfim Estamos todos Atônitos Num barco perdido No mar revolto Sem um singelo Porto seguro nos esperar Numa coisa Ficamos avisados Não sair de casa Parece a melhorar Atitude se quiser E desejar viver Uns dias a mais No calendário terráqueo Assim reza A lenda viva Senhor corona.. De quem ficamos refém Desse invisível inimigo Que ficou famoso Da noite pro dia E por isso Já estão afirmando Que o final dos tempos Está chegando Será que tal Afirmativa Já rezava nos Escritos E previsões de Nostradamus Dessas cinzas O novo momento surgirá Onde a espécie humana Viverá a prova de sua própria Fênix!
Por Poeta Ecológico
Lizaldo Vieira. Olá, amigos e amigas essa é mais produção do poeta Ecológico Lizaldo Vieira.
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