
No cento do furacão e não nas bordas
Data 06/01/2020 16:58:58 | Tópico: Poemas
| Nas asas do vento adormeço no cento do furacão e não nas bordas quisera eu ser tempestade vibrante feito pergaminho me faço jazigo nas trincheiras da guerra que venço.
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A dinastia é das leoas na Lei Régia que o sol se põe permeio no manto da noite negra sobrevivente dos escombros me faço fênix da pedra piramidal colocando a alma pra coará curtida pelo sol do meio dia em nó me refaço o laço da corda azul que me tirou a ilusão da vida amorosa que se fez morte sombria despencando no abismo o que sobrou foi o desequilíbrio entre eu e mim.
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Nos olhos a larva se desfaz vibrando nos comichões que as caspas se desfazem a dor na nobreza de uma boa caixinha de remédios rendidos pelas lágrimas de diamantes o remanso é força infinda e mansa mas com a esperança que comove a lei e a justiça que busca a verdade para dá o direito a ter direito a quem realmente é digno dos desígnios Divinos.
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Faço corrente de novos ventos em forma de brisa me refaço novamente desfaço o nó e me faço enlace de amor e dor no laço eterno do amor o jeito é suturar os sonhos inacabados e continuar caminhando como Deus quer.
Ray Nascimento
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