
APÓLOGO DA CAUSALIDADE
Data 29/01/2007 13:05:29 | Tópico: Poemas -> Amor
| POEMA<br />
Imponente ventura, o que fazes da minha vida? Deste-me este adverso sendeiro para eu trilhar, Procedimento que pespegas esta norma vigida, Aos cantos do mundo fazes em porfiado aplicar.
Momentos de revolta exasperada e descabida, Possa eu um dia este pecado infausto resgatar, Para que o mundo veja que toda alma sofrida É razão prima para que possamos evolucionar.
Não vejo este orbe sob a ótica da casualidade, Que o destino pode com boa exegese explicar, O livre-arbítrio fêz-me apólogo da causalidade,
Interligados somos por conexão sem observar; São leis que regem o universo da humanidade, Império de um fadário que ninguém irá mudar
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