
Ferrados e mau pagos
Data 12/06/2019 22:12:32 | Tópico: Poemas
| Lá em casa! Ferrados e mal pagos. A banca rota não tem fim É tempo de atolados Até o pescoço Tá osso A dura realidade De um brasuca Viver entre pintura E borrachudos No jogo do lodo contrato Contra a maré baixa E aja reclamação em protesto .. Tudo é da conta De minha conta tv A vida já anda tonta Com tantos paga daqui Paga de lá que não cessa Pagamento de tudo Até do carnê funeral Sou eu quem paga as tantas contas Vencidas e por vencer Ah! O talão de luz exagerado A água que passou da gota Mais metros cúbicos calculados Também ninguém mais vai ao riacho vazar a Jato a roupa suja.. É um tal dinheiro para isto Para aquilo E nem se dão conta da lâmpada e do ventilador ligados fora de hora... Nem mesmo sabem que até 2020 Está proibido aumentar salários Ainda bem que vovó Bina não tá mais por aqui para reclamar na ponta da língua A quem desafia o preço do mercado Ainda tem que pagar o supermercado A farmácia O pão nosso de cada dia E o leite diário.. O gaz de cozinha que está pela hora da morte A merenda das crianças E a roupa das festas de épocas. So lamento porque tudo só sobra pra mim Pagar o rombo da imprevidência Que aos trancos e barrancos Vou levando e vivendo Essa vida medonha Nesse reinado em tempos de loucos E Macunaíma Por poeta e ecologista Lizaldo Vieira
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