
QUEM PARIU SEM VOCAÇÃO, ZOMBOU DA MATERNIDADE.
Data 11/05/2019 19:46:30 | Tópico: Homenagens
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Cleópatra desvirginou-se Dentro duma carruagem Quando transou com “Pulos” Apenas para vingar-se Do imperador romano Nutrindo suas vaidades Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Maria pariu seu filho Sem a conjunção carnal Não foi uma vaidade Mas uma missão Divinal Jesus Cristo o seu varão Um clarão da humanidade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Quem adota uma criança Satisfazendo a vontade Que não lhe fora atendida Pelo poder da Divindade Mas lhe concede a emoção De promover à caridade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Existe vasta ingratidão Em ser mãe sem ter vontade Chegando a insanidade De matar sua criação Causando consternação Ao resto da humanidade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
São tantas constatações De mentes desequilibradas Que debitar as tentações Nos parece simplificarmos Só a falta de devoção A quem precisa ser cuidado Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Quem possui bom coração Trouxe a vida um legado Jamais ficará isenta Da extrema caridade Cuidará com devoção Da cria a si delegada Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Quantas mulheres se negam A exercer a maternidade E estas têm seu direito E devem ser respeitadas A vida tem seu condão Com inevitáveis fardos Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Irmã Dulce não pariu Mas foi mãe de muita gente Socorreu a indigentes Desfraldou sua devoção Seus filhos do coração Viveram acalantados Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Quem transou sem proteção E saiu da transa grávida Não pretende ter o filho E este será abortado Sem a menor contradição Sendo por muitos rechaçados Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Tem mulheres engravidando De olho numa mesada Desta criança gerada Sem um pingo de amor Desconhecem a devoção Buscam só estabilidade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Tem mãe que ama sua cria Porem é assassinada Pelos ciúmes doentios De criminosos letais Nos cortando o coração Diante a tal brutalidade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
A mulher que faz promessas Para ter o seu filhote Mas pela falta de sorte Este falece em seguida Padece da maldição Duma angústia perpetrada Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Madre Teresa não pariu Mas acatou tantos filhos Uma mãe com muito Brio Que encantou a humanidade Dotada de muita razão Confiante na prosperidade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
O filho nunca tem culpa Pelas maldades da mãe Enqunto for incapaz Sua carência é tamanha Que merece toda atenção Até atingir a maior idade Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
A mãe é a fração Divina Em formato de pessoa A fonte mais cristalina Que em nossa alma ecoa Quem teve a satisfaçao De viver tais solenidades Quem pariu sem vocação Zombou da maternidade.
Minha sucinta homenagem a todos as mulheres que fizeram a opção de ser mãe, e os meus respeitos aquelas não sentiram vontade de exercerem a maternidade, o meu abraço a todas neste dia das mães.
Enviado por Miguel Jacó em 11/05/2019 Código do texto: T6644649 Classificação de conteúdo: seguro
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