
Olhando para a balança do tempo
Data 04/03/2019 23:55:01 | Tópico: Poemas
| O breu nasceu no escuro minha alma cresceu onde o sol não alcança e os fungos crescem, sou um hospedeiro e contaminado estou.
Do escuro, tento ser minha própria luz mas sinto que a tempos minha alma já morreu. Repelindo tudo como imãs de mesmo polo não encontro aonde me caiba.
Controlado por controlados engulo o que é a cura ou que pelo menos deveria ser: a cura de minhas dores.
Para onde correram todas as cores?
É... é isso. Durmo e acordo rodando junto a terra preocupado se todos meus amigos sobreviveram à última noite. Confiro para ver se nenhum deles desistiu. Tento parar de pensar em desistir. Me entupo de fumaça e triste me pergunto se um dia me arrependerei de ter continuado.
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