SONHOS ALTANEIROS (Jairo Nunes Bezerra)
Até nos meus sonhos partilhas a tua ausência, E logo sorrindo partes apressada deixando-me a dormitar... Continuo tristonho sem a tua anuência. Ante os meus desejos, mesmo em sonho, de te acariciar!
Acordo... Tudo fora ilusões, showzinhos, E os meus olhos perscrutam o espaço a te procurar... É a efervescência contínua derivada de remoinhos, Trazida inesperadamente pelos ventos do mar!
Fecho a janela de meu quarto aprisionando o frio, Que já me causava arrepios, Sem a aproximação do calor de teu corpo ardente!
Esgotado de saudade fecho os olhos, Que antes visualizavam no jardim os rasteiros abrolhos, E agora busca o teu corpo belo e atraente!
|