
Serpente do mal
Data 28/03/2018 03:08:27 | Tópico: Poemas -> Ódio
| Quando escorre sangue impuro Pelas beiras de teus lábios Eu já sei, e bem sei Que é puro veneno
Fúria me acende, Com a pólvora de meu coração Incendeio toda a sala com a minha ira Pedra sob pedra, ali não continuaria
Mas,eu estou errado, mesmo estando certo Você não vale nada, Mas as algemas frias censuram a minha lingua Nada mais que mera legitimidade, Expressão da injustiça A matriarca do mundo
Puxe as linhas, mostre como se faz A arte do ventrículo, a essência da paz Seu controle, teia de manipulação Os idiotas te seguem e repetem Porque não pensam, não sabem pensar As linhas os conduzem, e isso já os basta
E quem não se pode enganar, Já não era sem tempo, o tormento a chegar Pra abalar essas estruturas Os fundamentos do teu poder A tempestade, a guerra, o disparo de fuzil Mandou todo o teatro pra puta quill pariu
Pois veja, agora, tempestividade caótica Impiedosa, vigorosa, cantando sustenidos, explodindo janelas de vidro Seu castelo de sal, já ruiu E o seu controle, por completo, se exauriu Engula o choro, serpente A fio de espada, a cabeça do corpo será separada
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