
Agora a pele
Data 19/03/2008 09:09:04 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| Agora a pele lua de cor púrpura em barro solto estiolada ao varejo cristais líquidos de sal; A finíssima flor da pele e o fogo grunhindo na língua rústica da lava em procura vertiginosa em desvelo de sentido perdido na palma da tua mão aberta.
Esta saudade árdua que me grita teu nome Silábica Letra a letra Acústica de partículas Fonologia exaurida d’areias eternamente movediças.
Agora a pele pandeireta zunindo os montes em eco: repuxada, retesa, ainda tépida copiosa à volúpia audaz, à eloquência de um corcel afadigado de extrema violência e as sombras silhuetas lívidas de quando nos detínhamos em pontas à procura de luar sem ruído único que fosse que a sincronia de cardíaco batimento a guiar-nos em demiurgo caminhar.
E nós meninos … atrevidos … afoitos.
Esmaeço. Não existo mais. Nesta hora de desamparo moldo-me em vento à forma imprópria do teu rosto… … e, sem mim, recomeço!
|
|