
Em Pânico
Data 17/07/2017 11:44:23 | Tópico: Contos -> Policiais
| Ana incorporou uma meretriz olhando, salientemente, para o rapaz sugeriu:- Vamos para minha casa, lá será melhor, mais animado. Ela só conseguia pensar no ditado descabido; se o estupro é inevitável, relaxa e goza. Fernando já tinha gozado com as massagens, mas ainda afogueado ligou o carro. Partiram. A jovem médica, engajada em ludibriar o inexperiente tarado, debulhou libidinagens pelo caminho como se rezasse o rosário. Em casa Ana foi salva pelo raiar do dia, pois alguns vizinhos já estavam acordados e cumprimentaram o casal de namorados. Assim foram promovidos. O lobisomem alourado virara um doce anjo, beijou a jovem e avisou que voltaria a noite. Ana tomou um banho demorado, parecia nunca ter feito aquilo antes, em seguida foi ao trabalho. Trabalhou dolorida, seu estado piorou com a visita surpresa de Eva(passando-se por futura sogra) que interrompeu uma de suas consultas e parabenizou-la pelo namoro, ainda complementou que faria gosto no casório. Agora atônita desejava acordar desse pesadelo e desatar o mal entendido. Como confessar a Marisa que seu irmão era um tarado? Como provar que havia sido violentada ao delegado que bancaria ser o cunhado? Ana suspendeu as consultas da tarde e foi conversar com Rivaldo, falou tudo que havia ocorrido, o amigo, sensibilizado, prometeu ajudá-la. Anoiteceu e Fernando bateu em sua porta, o coração da médica disparou de pavor, sem êxito o rapaz investiu na porta dos fundos, com pancadas, conseguindo penetrar no interior da casa. A moça em pânico gritou e seu grito foi abafado pelo intruso que atingiu sua cabeça com uma marretada. Ana apagou completamente...

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