
MUNDO
Data 13/03/2008 21:18:23 | Tópico: Poemas
| <br />Europa, Ásia, África, Oceânia, Quatro continentes de origem grega, América, esta pagã, É tão vilã Como formosa, que ergue Nesses edifícios de Manhattan, Que, ao longe, eras colónia deste Velho Mundo, E que no futuro, Já és uma grandeza.
Mui são aqueles que foram destes gregos para o outro pagão, Poucos regressavam, Aqueles que ficavam no paganismo, Tornaram-se grandes e orgulhosos Aos outros que não partiram Sofreram muito, à grega e à troiana.
Mas aqui no Velho Mundo vieram Os satélites, os colonos, as línguas, ali no Novo Mundo Foram à Lua e a Marte e aos outros planetas E galáxias e aos átomos e ao ADN E mais e mais E, por fim, os dois Mundos, Os gregos e o pagão, Uniram-se, entrelaçaram-se, misturaram-se, Entre si, como já tinham feito à milénios.
Agora, que o mundo já não é novo Temos que: cuidar como se uma criança fosse, De proteger paternalmente, De realizar o impossível, De sonhar e transportar o sonho para a Realidade. E no fim, tudo o que está feito Feito está, falta só a força, A alma, a nudez, o espírito do corpo, A libertação universal, a vontade e a sensibilidade Do EU, do SER, Para poder renovar tudo outra vez, Até ao mais pequeno átomo, À mais pequena ilha, ao mais pequeno ser, E (ReCriar tudo,) reiniciar um jogo de Xadrez.
@ Setúbal (1998-99)
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